Mudas de garagem mas não mudas de ladrão



Na televisão anunciam alto e bom som: MEO desde 19,90 € por mês. Como eu pago mais do que três vezes isso, lá fui ao portal da PT ver as novidades. Fiquei banzado. Aquilo que eu pago por 57 anunciado por 22.99! Como é que é possível. Será que baixou assim tanto e deixam-me aqui a apodrecer a pagar este balúrdio até que me aperceba? Até que finalmente lá vi, numas letras muito miudinhas e cinzentas que as minhas pobres lentes quase não alcançam, 46,25 a partir de 1 de Janeiro. Ano novo vida nova.
É claro que o Granadeiro está estribado em todas as leis e se calhar isto pode-se fazer. Mas acho de uma vigarice de todo o tamanho e apetecia-me fazer o que fiz com o telele TMN e mudar de fornecedor. Mas lembro-me da velha estória do fulano que se queixou do serviço e do preço do arranjo do automével e ameaçou o dono da garagem de que nunca mais lá voltava, tendo ouvido esta resposta: mudas de garagem mas não mudas de ladrão.

1 comentário:

Unknown disse...

A única diferença é que há uns senhores que são de facto uns ladrões e outros que não o são.
E o MEO não nos engana apenas nestes pequenos truques com letras pequenas, onde o valor do pagamento mensal muda para mais do dobro depois de determinada data.
Todo o MEO assenta numa publicidade absolutamente FEDORENTA, onde o MEO vende aquilo que, manifestamente, não tem e uma qualidade de serviço que não possui e não presta aos seus clientes.
Se não vejamos: como é possível que em 6 meses de contrato já vá em 3 box's diferentes e todas elas com os mesmos problemas: cracham ,mudam a grelha de programação, desgravam as gravações feitas e não gravam as programadas. Depois a minha net conhece duas velocidades: parada e paradinha.
E para resolver estes problemas é passar horas e horas a ligar para o call center da PT, a PAGAR, para que, sem sucesso, me resolvam estes pequenos grandes problemas.
Agora estou agarrado a um contrato de fidelização que não me deixa mudar de operador.
É caso para dizer se eu podia viver sem o MEO podia e quero e era, certamente, outra coisa!