O prazer da leitura

"Era um ginásio não longe da nossa casa futura. Frequentavam-no sobretudo tipos já na decadência, sujeitos calvos e de ventre excessívo, matronas cheias de roscas e mama caída. Era a hora de o fado ajustar contas com eles, eles não queriam. Era a hora do fõlego asmático, da enxúndia, do ouvido córneo, as junturas perras. Hora de começarem a sério a ser mortais, eles ficavam fulos com essa ofensa pessoal do destino. Faziam sauna, cem metros ao ar lívre, saltos, flexões do tronco e das pernas, ouvim-se-lhes ranger as dobradiças"

Vergílio Ferreira: Em Nome da Terra.

quem é a mãe?


No "meu tempo", a pergunta era: quem é o pai?

A diferença entre a foto real e a foto publicada na capa da revista

A diferença entre a foto real e a foto publicada na capa da revista

ficção é o que ainda não aconteceu

O secretario de estado do governo de França, Christian Blanc, foi forçado a demitir-se na sequencia da notícia de que terá comprado com fundos públicos charutos no valor de 20 mil euros.
Eu não sei se é muinto ou pouco, 20 mil de charutos. Também não sei que destino lhes deu. Se só fumava ele, se era para oferecer às visitas? Seja como for, na actual conjuntura em que se reuniram todas as crises, isso é um pecado que a opinião publicada (gosto da expressão) não perdoa, e ai vai o senhor pra outro sitio, onde possa fumar à sua vontade.
No ano de 2001, Christian Blanc, trabalhava na Merril Lynch, e tinha escritório no 22º andar das Torres Gémeas, em Nova York, No dia 11 de Setembro, às nove da manhã, desceu à rua para fumar um charuto. Ainda o charuto não ia a meio e dois aviões acertaram nas torres com o resultado que se sabe.
Se eu visse uma estória destas no cinema dizia que o realizador estava a abusar das coincidências.

PS. O seu a seu dono. Eu tomei conhecimento desta estória através da crónica de Ferreira Fernandes no DN:
http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1611510&seccao=Ferreira%20Fernandes&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco

Food rules



No fundo, é bom senso.


1. Don't eat anything your great grandmother wouldn't recognize as food.
2. Don’t eat anything with more than five ingredients, or ingredients you can't pronounce.
3. Stay out of the middle of the supermarket; shop on the perimeter of the store.
4. Don't eat anything that won't eventually rot.
5. It is not just what you eat but how you eat. "Always leave the table a little hungry,"
6. Families traditionally ate together, around a table and not a TV, at regular meal times. It's a good tradition. Enjoy meals with the people you love.
7. Don't buy food where you buy your gasoline. In the U.S., 20% of food is eaten in the car.

é disto que eu gosto

ontem, na pastelaria, não havia máquina registadora
– o que é que aconteceu à máquina?
– foi compor o IVA!

este post não é sobre portagens

Hoje, dia 1 de Julho, esteve para se iniciar o pagamento de portagens em algumas SCUT. Estas estradas não dispõe de infraestruras que permitam a cobrança da portagem pela forma mais convencional, através de cabines com portajeiro. Discutem-se ainda formas alternativas de cobrança automática, seja através do infame "chip", seja pela não menos infame fotografia da matricula. Seja como for, qualquer dessas opções necessita também de infraestruturas, físicas e de emgenharía informática, que não estão ainda disponíveis. Se o imbróglio político não tivesse adiado a cobrança de portagens, como é que as iam cobrar? E como é que vão fazer a partir do dia 1 de Agosto?