Dido, outra vez

O fim de semana



Foi basicamento isto e comida. E bebida.E jornais. E meia dúzia de páginas de Muñoz Molina.

ainda outros pecados



Para acompanhar aquilo, teria sido melhor um Porto Vintage, mas este Blog segue a religião segundo a qual o Vintage deve ser servido com cuidados que não estavam ao nosso alcance, nomeadamente repousar na sala onde será servido por 24 horas e ser aberto pelo menos 2 horas antes. De maneira que bebemos este, que estava "de marabilla".

Este blog foi para a cozinha



Faz-se assim: cozem-se meia dúzia de pêras em Vinho do Porto Ruby, a que se juntou um pau de canela e 100 gramas de açúcar amarelo. Quando começar a ferver, chegar fogo para queimar a maior parte do álcool (cuidado para não incendiar os filtros do exaustor). Depois de cozidas, retiram-se as pêras e cerca de meia dúzia de colheres de sopa da calda onde cozeram, que se reserva. A restante calda continua a ferver até reduzir para uma consistência espessa.
Batem-se 4 gemas de ovos com 4 colheres de açúcar. Junta-se a calda de Vinho do Porto que se reservou, mistura-se bem, e leva-se a cozer as gemas em lume brando (p'ra quem tenha paciência em banho-maria), mexendo sempre, até engrossar. Deixa-se arrefecer e junta-se 250 gramas de mascarpone e as claras dos ovos batidas em castelo.
Serve-se intercalando as pêras fatiadas e o creme e rega-se com uma colher da calda reduzida.

Yo envidio, si!



Yo envidio el viento,
que susurra en tu oído,
que llama en invierno,
congela tus dedos,
que se mueve en tu cabello,
que parte tus labios,
que congela hasta tus huesos.

Yo envidio el viento,
yo envidio la lluuuvia,
que cae en tu cara,
que moja tus pestañas,
humedece tu piel,
que toca tu lengua,
tu camiiisa remoja,
gotea en tu espalda.

Yo envidio la lluvia.

Yo envidio el sol,
que ilumina tu verano,
que calienta tu cuerpo,
que mantiene tu calor,
tu dia hace fuerte,
te da calor,
te hace sudar.

Yo envidio el sol,
yo envidio el sol,
yo envidio el viento,
yo envidio la lluvia,
yo envidio el sol.

Burocracia a la gauche

Eu acho que Rachida Dati fez mais pelos direitos das mulheres do que os milhares de soutiens queimados nos idos de 60. Uma mulher com a visibilade social de ministra do governo de França, para alem do mais árabe, engravidar solteira e invocar o direito de não anunciar o nome do pai da criancinha faz muito bem a certas cabeças.
Agora este clamor “femininista” de protesto contra o facto de ela não ter gozado a licença de maternidade dá vontade de rir. Confesso que a mim até mais de chorar.