maradona

...nessa altura muitas noites de estudo na Universidade eram trocadas por visitas ao seu bar, onde estudei também disciplinas exigentes: a amizade, o amor, o tango, as empanadas argentinas, a camaradagem...

Um Estado que trata assim os cidadãos envergonha-nos

Anda (em boa verdade, andou) por aí tanta discussão acerca do pagamento de portagens nas SCUT, e ninguém protesta sobre a forma infame, como se está a tratar quem não se sujeita a usar a via verde ou o chip de matrícula: obrigar as pessoas a deslocar-se no prazo de cinco dias às estações dos CTT para pagar. É o que em bom português se chama chico-espertismo. "Se achas que o chip viola os teus direitos de privacidade, vais pagar os 65 centimos ali aos correios, esperas 2 horas, e vais ver o que é doce".
Para já não falar das trapalhadas dos carros alugados e dos estrangeiros.
Um Estado que trata assim os cidadãos envergonha-nos

O SIMPLEX podia ser organizar os serviços.

Ontem fui à secção de finanças pedir umas certidões de teor de uns prédios. Uma hora e meia de espera. O funcionário foi zeloso. Os prédios não eram meus, não me podia dar os documentos. Só ao próprio, ou a um advogado incumbido do serviço. Argumentei que tinha uma procuração do interessado, infelizmente, não a tinha comigo. Volte cá com a procuração. E assim fiz, de maneira que hoje lá voltei munido do necessário. Espera mais curta, apenas 20 ou 30 minutos. Quais são os prédios, são estes, tem que pagar 19,55 euros, aqui está. E as certidões? Volte cá daqui a oito dias !!!!
Para quem não saiba, passar aquelas certidões, significa ir a um computador, meter o número do artigo e imprimir. Que é o que vão fazer, quando eu lá voltar daqui a uma semana, e esperar sabe Deus quanto tempo.

Mudas de garagem mas não mudas de ladrão



Na televisão anunciam alto e bom som: MEO desde 19,90 € por mês. Como eu pago mais do que três vezes isso, lá fui ao portal da PT ver as novidades. Fiquei banzado. Aquilo que eu pago por 57 anunciado por 22.99! Como é que é possível. Será que baixou assim tanto e deixam-me aqui a apodrecer a pagar este balúrdio até que me aperceba? Até que finalmente lá vi, numas letras muito miudinhas e cinzentas que as minhas pobres lentes quase não alcançam, 46,25 a partir de 1 de Janeiro. Ano novo vida nova.
É claro que o Granadeiro está estribado em todas as leis e se calhar isto pode-se fazer. Mas acho de uma vigarice de todo o tamanho e apetecia-me fazer o que fiz com o telele TMN e mudar de fornecedor. Mas lembro-me da velha estória do fulano que se queixou do serviço e do preço do arranjo do automével e ameaçou o dono da garagem de que nunca mais lá voltava, tendo ouvido esta resposta: mudas de garagem mas não mudas de ladrão.

os comentários

Não há nada como ler o jornal em papel. Se acompanhado de café e água, é melhor ainda. Mas as coisas são como são, e muitas vezes não há remédio senão ler as edições online. Desconfio que a minha preferência pelo jornal em papel, vem do facto de lhe associar o prazer que retiro de o estar a ler no café, normalmente em momentos de descontração. Porque pensando bem, a edição online também tem as suas vantagens. Tem uma secção de notícias de última hora, pode-se imediatamente partilhar alguma notícia com quem nos apetecer e tem, quase em tempo real, comentários às notícias.
Fico admirado com a quantidade de comentários construídos na base do insulto, da difamação, enfim, coisas de uma boçalidade sem limite. Tem todos um denominador comum: são feitos por anónimos.

California's Wine Surprise

California's Wine Surprise
A california state fair commercial wine, que se reclama de organizar o mais antigo e prestigiado concurso de vinhos, premiou em 2010 em primeiro lugar um vinho que custa $3 a garrafa. Em segundo ficou um vinho que custa $18 e o mais caro dos vinhos a concurso, que custa $55 nem sequer foi medalhado.
Voltaremos ao tema, com mais tempo :)

.....


roubado aqui:http://www.anaturezadomal.blogspot.com/

O prazer da leitura

"Era um ginásio não longe da nossa casa futura. Frequentavam-no sobretudo tipos já na decadência, sujeitos calvos e de ventre excessívo, matronas cheias de roscas e mama caída. Era a hora de o fado ajustar contas com eles, eles não queriam. Era a hora do fõlego asmático, da enxúndia, do ouvido córneo, as junturas perras. Hora de começarem a sério a ser mortais, eles ficavam fulos com essa ofensa pessoal do destino. Faziam sauna, cem metros ao ar lívre, saltos, flexões do tronco e das pernas, ouvim-se-lhes ranger as dobradiças"

Vergílio Ferreira: Em Nome da Terra.

quem é a mãe?


No "meu tempo", a pergunta era: quem é o pai?

A diferença entre a foto real e a foto publicada na capa da revista

A diferença entre a foto real e a foto publicada na capa da revista

ficção é o que ainda não aconteceu

O secretario de estado do governo de França, Christian Blanc, foi forçado a demitir-se na sequencia da notícia de que terá comprado com fundos públicos charutos no valor de 20 mil euros.
Eu não sei se é muinto ou pouco, 20 mil de charutos. Também não sei que destino lhes deu. Se só fumava ele, se era para oferecer às visitas? Seja como for, na actual conjuntura em que se reuniram todas as crises, isso é um pecado que a opinião publicada (gosto da expressão) não perdoa, e ai vai o senhor pra outro sitio, onde possa fumar à sua vontade.
No ano de 2001, Christian Blanc, trabalhava na Merril Lynch, e tinha escritório no 22º andar das Torres Gémeas, em Nova York, No dia 11 de Setembro, às nove da manhã, desceu à rua para fumar um charuto. Ainda o charuto não ia a meio e dois aviões acertaram nas torres com o resultado que se sabe.
Se eu visse uma estória destas no cinema dizia que o realizador estava a abusar das coincidências.

PS. O seu a seu dono. Eu tomei conhecimento desta estória através da crónica de Ferreira Fernandes no DN:
http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1611510&seccao=Ferreira%20Fernandes&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco

Food rules



No fundo, é bom senso.


1. Don't eat anything your great grandmother wouldn't recognize as food.
2. Don’t eat anything with more than five ingredients, or ingredients you can't pronounce.
3. Stay out of the middle of the supermarket; shop on the perimeter of the store.
4. Don't eat anything that won't eventually rot.
5. It is not just what you eat but how you eat. "Always leave the table a little hungry,"
6. Families traditionally ate together, around a table and not a TV, at regular meal times. It's a good tradition. Enjoy meals with the people you love.
7. Don't buy food where you buy your gasoline. In the U.S., 20% of food is eaten in the car.

é disto que eu gosto

ontem, na pastelaria, não havia máquina registadora
– o que é que aconteceu à máquina?
– foi compor o IVA!

este post não é sobre portagens

Hoje, dia 1 de Julho, esteve para se iniciar o pagamento de portagens em algumas SCUT. Estas estradas não dispõe de infraestruras que permitam a cobrança da portagem pela forma mais convencional, através de cabines com portajeiro. Discutem-se ainda formas alternativas de cobrança automática, seja através do infame "chip", seja pela não menos infame fotografia da matricula. Seja como for, qualquer dessas opções necessita também de infraestruturas, físicas e de emgenharía informática, que não estão ainda disponíveis. Se o imbróglio político não tivesse adiado a cobrança de portagens, como é que as iam cobrar? E como é que vão fazer a partir do dia 1 de Agosto?

pra memória futura





step by step
1. por as cabeças de peixe (safio de preferência) em sal durante algumas horas
2. cozer o peixe em água abundante, temperada com sal (atenção que o peixe já tem algum), folhas de louro, um dente de alho, alguns bagos de pimenta.
3. logo que possível, separar a carne (pode-se dizer a carne do peixe?)das espinhas e reservar. Colocar as espinhas mais grossas e cartilagens novamente na água e deixar ferver por mais algum tempo para extrair o mais possível.
4. em azeite, refogar cebola, um dente de alho picado. quando a cebola estiver translucida juntar bastante tomate. deixar apurar.
5. juntar lentamente a água onde cozeu o peixe, depois de coada, mas ainda bem quente.(lentamente no início i.e. 2 colheres de servir sopa, e deixar reduzir, repetir 2 ou 3 vezes e finalmente juntar toda a água)
6. juntar miolo de ameijoa, temperar com piri-piri, e deixar reduzir para cerca de 1/3 do volume.acertar o sal.juntar colorau para avivar a cor.
7. juntar a carne ( ???) do peixe grosseiramente desfiada e deixar levantar fervura
8. servir sobre pão torrado. arranjar um bom pão de trigo e torrar, resistindo à tentação de usar tostinhas ou qualquer outra alternativa pre-fabricadas
9. já no prato, polvilhar com coentros picados. algumas pessoas do "nuorte" talvez prefiram salsa.
10. bom apetite

experiências românticas a 1?



A empresa "a vida é bela" propõe a escolha entre 80 experiencias românticas! Oitenta! Ninguém os pode acusar de falta de imaginação. O que eu não compreendo é que oferecem experiencias para 1 ou 2 pessoas. Que diabo será uma experiência romântica para 1 pessoa? Olhar a Lua? Ouvir um disco do Roberto Carlos?

A fronteira da info-exclusão

Matriculei-me novamente no Liceu, desta vez no FB. Não está lá ninguém "do meu tempo". Se há uma razão geracional para a info-exclusão está encontrado o meridiano-fronteira. É ano de 1956 :-))

How Moses got the 10 Commandments

One day God went to the Arabs and said, 'I have some Commandments for you that will make your lives better.'

The Arabs asked, 'What are Commandments?'
And the Lord said, 'They are rules for living.'

'Can you give us an example?'

'Thou shall not kill.'
'Not kill? We're not interested.'

So He went to the blacks and said, 'I have some Commandments.'

The blacks wanted an example, and the Lord said,
'Honour thy Father and Mother.'

'Father? We don't know who our fathers are. We're not interested.'

Then He went to the Mexicans and said, 'I have some Commandments.'

The Mexicans also wanted an example, and the Lord said 'Thou shall not steal.'
'Not steal? We're not interested.'

Then He went to the French and said,
'I have some commandments.'

The French too wanted an example and the Lord said, 'Thou shall not commit adultery.'
'Not commit adultery? We're not interested.'

Finally, He went to the Jews and said,
'I have some Commandments.'

'Commandments?' They said,
'How much are they?'

'They're free.'

'We'll take 10.'

O Assédio existe, pois claro!

In:
Expresso, 25.Junho.94
José Sarmento Ferreira

MARIA TERESA HORTA (MTH), a propósito da existência ou não do assédio sexual, recomendou neste caderno santa paciência aos «rapazes». Na minha qualidade de «rapaz» quero devolver-lhe a recomendação.
MTH começa por dizer que o discurso indignado dos homens pretende fazer crer que o assédio sexual não existe. Não pretende tal. O assédio existe. Assim como existe uma ideologia e uma psicose do assédio, deliberadamente construídas para que todos os comportamentos masculinos possam de futuro vir a estar sujeitos ao controlo e à validação «a posteriori» por parte de uma elite feminista «politically correct».
Como estão em causa os direitos das mulheres, e os meus, acho que vale a pena ser claro. Dra. Maria Teresa Horta: eu não tenho o direito de fazer nada a uma mulher que não tenha o direito de fazer a um homem. Não tenho o direito de lhe fazer nada que ela não tenha o direito de me fazer a mim.Tenho todo o direito de lhe fazer tudo o mais. Não a posso agredir, não posso roubar o que lhe pertence. Estas proibições decorrem de que as mulheres são seres humanos e como eu, membros de uma sociedade. Decorrem das semelhanças entre nós. A única razão por que eu tenho obrigações morais em relação a si, e V. em relação a mim, está em que ambos sangramos se nos ferem, ambos sofremos se nos humilham, ambos aspiramos a ser alguma coisa mais do que bichos. Está em que ambos somos pessoas. No preciso momento em que um de nós deixe de ser uma pessoa aos olhos do outro, ambos teremos perdido todos os nossos direitos. É a condição de pessoa, não o sexo, nem a raça, nem nenhuma particularidade ou idiossincrasia que determina os meus direitos, os seus, e os de qualquer homem, mulher ou criança deste planeta.
Há, é certo, particularidades de que resultam obrigações específicas. Não tenho o direito de violar uma mulher. Não tenho o direito de lhe impor, sob ameaça ilegítima, obrigações que ela não tem. Mas tenho:
— O direito de olhar para ela, tal como o tenho de olhar para o Papa ou para o rei de Espanha sempre que me apetecer. «A cat can look at the king».
— O direito de a achar atraente, e de lho dizer, tal como tenho o direito de elogiar ou criticar seja quem for, seja quando for.
— O direito de lhe fazer as propostas que entender, sexuais ou não, a propósito ou não, em contexto ou fora dele. Propor não é impor. Se fizer a minha proposta a despropósito, ou fora do contexto social ou afectivo que, no entender dela, é o mais adequado, a minha interlocutora tem o direito de formar opinião sobre a minha sensibilidade, o meu gosto, a minha educação ou as minhas opções morais; não tem o direito de me mandar para a cadeia ou de destruir a minha carreira profissional.
— O direito a que os meus actos sejam avaliados pelos seus méritos ou deméritos objectivos, e não em função do meu sexo ou das intenções que uma ideologia lhes atribui nem pela maneira como outra pessoa alega tê-los subjectivamente experimentado. Isto é: se eu disser a uma mulher «estás muito bonita» tenho o direito a que não se pense só por isso que estou a tentar seduzi-la; e se com essas palavras, ela se sentir violada, o problema é dela. Eu tenho o direito, inalienável, de ser avaliado pelo que efectivamente faço ou digo. A minha indignação, a indignação que cresce em muitos homens, deve-se à denegação destes e de outros direitos por parte de um feminismo sexista cada dia mais totalitário. Ninguém, sossegue, pretende fazer crer que o assédio sexual não existe. Deixemos a negação do real aos ideólogos, cujo poder depende dela, e reconheçamos que o que existe existe: o assédio, pois claro.

(...)
.

Como qualquer pessoa que tenha a paixão da liberdade humana, temo e abomino a ideologia do politicamente correcto e a sua variante sexista-feminista. A ideia de que os pretos têm direitos porque são pretos, e não porque são seres humanos, de que as mulheres tem direitos enquanto mulheres, ou os homens enquanto homens; o policiamento da linguagem; a avaliação dos comportamentos por critérios subjectivos e não verificáveis; a atribuição do «género» ao discurso (diz-se hoje «discurso masculino», como há muito tempo se dizia «democracia burguesa», ou «judenliteratur»), tudo isto nega a nossa humanidade comum e leva à denegação dos nossos direitos. Como os totalitarismos nazi e estalinista, o sexismo feminista explora, sem as resolver, queixas legítimas de um grupo realmente oprimido. Como o nazismo e o estalinismo, particulariza privilégios sem reconhecer direitos: tenho, ou julgo ter, certos privilégios, porque sou ariano, porque sou operário, porque sou mulher, e nunca porque sou gente. Como o nazismo e o estalinismo, falsifica o outro para fabricar um inimigo externo: o «white male», o assediador, o colonialista de escritório.
Há, é certo, diferenças. Diferenças de ênfase, de subtileza, e sobretudo de poder. Os comissários do politicamente correcto ainda não construíram campos de concentração nem fornos crematórios. Não se pode dizer que o «politically correct» é o fascismo do século XXI, pela simples razão de que há vários candidatos a esse título: os fundamentalismos religiosos, as tribos do futebol, os populismos mediáticos, um certo «fascismo de empresa» que se vai generalizando. Se é possível imaginar a aliança do «politically correct» com alguns destes totalitarismos embrionários, com outros é totalmente impensável.
Isto é: num futuro campo de concentração de que Andrea Dworkin seja directora o reverendo Moon não poderá ser se não prisioneiro; se for ele o director, a prisioneira será ela. Mas eu, e qualquer «humanist white male» como eu, e o dr. Vasco Pulido Valente, seremos de certeza prisioneiros em qualquer deles. Sousa Jamba talvez escape por ser preto, mas mesmo assim temo por ele: é dos que pensam pela sua própria cabeça, e isso é sempre perigoso.
Lutar contra os fascismos pós-modernos é, assim, para um grande número de pessoas, um imperativo de consciência e de sobrevivência. Para lutar contra eles é preciso identificá-los, o que nem sempre é fácil. O melhor traço identificador, é aquele que mais nitidamente une MTH aos activistas da FIS, o dr. Jardim Gonçalves a Vladimir Jirinowski, as feministas à «moral majority» é só um: uma grande, desoladora, irrecuperável falta de graça e de humor.

(..)

In:
Expresso, 25.Junho.94
José Sarmento Ferreira
Docente do ensino secundário e investigador da cultura norte-americana

o prazer da leitura

A piedade é um prazer de quem a tem mas só se a coisa se resolve depressa. Mas como ter piedade de um doente que se não despacha e abusa imenso tempo até se decidir morrer? Piedade nesses casos, minha querida, só para piedosos profissionais como as freiras que a contabilizam para o saldo eterno.
Virgílio Ferreira - Em Nome da Terra.

o brilho dos outros

Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo. Ele fugia com medo da feroz predadora, mas a cobra não desistia. Um dia, já sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra:
_ Posso fazer três perguntas?
_ Podes. Não costumo abrir esse precedente, mas já que te vou comer, podes perguntar.
_ Pertenço à tua cadeia alimentar?
_ Não.
_ Fiz-te alguma coisa?
_ Não.
_ Então, porque me queres comer?
_ Porque não suporto ver-te brilhar!

olha um arquitecto a falar!

Viver em frente à Gulbenkian expõe cruelmente a mediocridade do meu talento para a profissão que escolhi; expõe, também, a mediocridade da prática contemporânea da arquitectura. Tudo o hoje se faz de bom, fazia-se nos anos 60; tudo o que se faz hoje e não se fazia nos anos 60 é mau. Já é possível ser-se moderno e conservador ao mesmo tempo, o que se calhar foi sempre aquilo que eu procurei.
aqui: http://complexidadeecontradicao.blogspot.com/2010/03/moderno-e-reaccionario.html

geografia

alguém sabe porque é que há em Chaves uma praça que se chama "Largo da Aula de Anatomia" e uma rotunda que se chama "Rotunda do Raio X" ?

Chocolate Cheesecake

Já que a chuva nunca mais pára ...

As escutas a Pinto da Costa. A bomba atómica

As escutas telefónicas são uma desmesurada violação dos direitos individuais. Não apenas dos que são escutados, mas de todos nós. Admitir que alguém pode espreitar as conversas dos outros só pode ser admissível (tenho a minhas dúvidas) perante uma ameaça que o justifique. Desde sempre me pareceu que aquelas trapalhadas lá do futebol, que metem árbitros, e fruta, e meninas, e etc. nunca na vida justificariam recorrer à bomba atómica, que são as escutas.
Por aqui já se poderia ter intuído que a tendência seria para banalizar a coisa. Agora, inacreditável, é que quem usa a bomba atómica com tanta displicência, nem sequer tenha a competência de acautelar o material que recolheu, estando por aí disponível pra quem quiser ouvir.
É inacreditável, e é assustador.

Voltando a coisas sérias

são feeeeeiiiiiiias !


como os pecados mortais, e estão completamente fora de moda. Mas não há nada mais prático do que estas velhas pastas.
.

aí vai o Cabril,


com aquela energia própria de quem acabou de nascer (o dilúvio dos últimos dias também tem ajudado).

vós lá da Farmeville,


dizei lá se podeis concretizar lá a vossa agricultura assim, num prato de comida. Já eu, vou concretizá-la tudinha em colestrol.

Protesto !




Contra esta construção descartável, que parece que é feita pra durar 15 dias

tacones lejanos


Uns mais que outros. A Carla Bruni lá teve que serrar um pedaço nos dela por aquilo que a gente lá sabe!